Resenha: Estilhaça-me - Tahereh Mafi

domingo, 14 de abril de 2013



Juliette não toca alguém a exatamente 264 dias. A última vez que ela o fez, que foi por acidente, foi presa por assassinato. Ninguém sabe por que o toque de Juliette é fatal. Enquanto ela não fere ninguém, ninguém realmente se importa. O mundo está ocupado demais se desmoronando para se importar com uma menina de 17 anos de idade. Doenças estão acabando com a população, a comida é difícil de encontrar, os pássaros não voam mais, e as nuvens são da cor errada. O Restabelecimento disse que seu caminho era a única maneira de consertar as coisas, então eles jogaram Juliette em uma célula. Agora muitas pessoas estão mortas, os sobreviventes estão sussurrando guerra – e o Restabelecimento mudou sua mente. Talvez Juliette é mais do que uma alma torturada de pelúcia em um corpo venenoso. Talvez ela seja exatamente o que precisamos agora. Juliette tem que fazer uma escolha: ser uma arma. Ou ser um guerreiro.
          Estilhaça-me é um livro simplesmente emocionante, eu diria. Foi um dos lançamentos da Editora Novo Conceito em 2012, e o livro de estreia da escritora Tahereh Mafi. Eu já li este livro a algum tempo, então me desculpem pela resenha estar meio vaga.


                O livro é narrado em primeira pessoa, pela protagonista Juliette Ferrars, começa com o cenário da protagonista presa há 264 dias, por quê? Porque o toque dela pode machucar, digamos que pode ser comparado a Vampira do X-Men já que ambas não podem ser tocadas, só que a Juliette não rouba as habilidades, memórias seja lá o que for da pessoa que ela toca, ela machuca a pessoa assim como eu já disse, mas o toque dela não só machuca, ele pode matar.
                Retomando, ela está presa há 264 dias por ter matado alguém acidentalmente. Enquanto nossa heroína está presa entre quatro paredes, acompanhada apenas de um caderno e uma caneta que a tinta já está acabando, o planeta lá fora está um caos, o céu é cinza, os animais estão praticamente extintos, ver um pássaro no céu é algo raro. Depois de todos esses dias presas naquele local, Juliette é surpreendida quando um menino, Adam Kent, é colocado junto com ela, eis que vários problemas começam a surgir na cabeça de Julliette que não sabe se ele está lá pra ajuda-la, se é um maluco com algum problema igual ela, se ele quer mata-la ou coisa do tipo. E o pior ainda, Juliette se sente atraída pelo menino. Eles passam alguns dias juntos, então coisas acontecem e Warner, o vilão da estória, aparece.  Ele trabalha para o  Restabelecimento que nada mais é uma organização que assumiu o governo da Terra ao ver o caos que se instalava no planeta, sendo assim o Restabelecimento acabou por dividir a Terra em vários setores.
                Warner ordena que tirarem a pobre menina daquela cela, de maneira brutal, mas emocionante, Juliette passa a viver ao lado de Warner, e descobre que ele pretende usa-la como arma, para interrogatórios etc. Eis que começa mais um jogo na cabeça da menina, aceitar ser usada como uma arma? Ou fugir com Adam para não virar uma arma do Restabelecimento (acho que todo mundo sabe o que ela vai escolher né?).
                A escrita é realmente emocionante e eu amei essa ideia da Mafi de fazer algumas frases cortadas, como no exemplo da capa “Meu toque é letal Meu toque é poder”, o romance não é nada enjoativo, eu achei que o livro é lotado de romance, mais do que ação, mas não deixa ele ruim, apenas melhora, enfim, acho que cada um tem sua opinião sobre o livro, eu simplesmente amei, a Editora Novo Conceito já liberou a capa do próximo livro, eu não sei realmente o que achar dela, só digo uma coisa: Sinto falta das frases cortadas na capa.                                            NOTA: 5/5


SINOPSE: Liberta-me é o segundo livro da trilogia de Tahereh Mafi. Se no primeiro, Estilhaça-me, importava garantir a sobrevivência e fugir das atrocidades do Restabelecimento, em Liberta-me é possível sentir toda a sensibilidade e tristeza que emanam do coração da heroína, Juliette.Abandonada à própria sorte, impossibilitada de tocar qualquer ser humano, Juliette vai procurar entender os movimentos de seu coração, a maneira como seus sentimentos se confundem e até onde ela pode realmente ir para ter o controle de sua própria vida. Uma metáfora para a vida de jovens de todas as idades que também enfrentam uma espécie de distopia moderna, em que dúvidas e medos caminham lado a lado com a esperança, o desejo e o amor.

RESENHA POR: PEDRO 

1 comentários:

Bia Albuquerque disse...

O toque dela não rouba memórias ou poderes mas ele não só machuca, ele tira a vida, as energias da pessoa. Por isso é letal e quanto mais fraca a pessoa se torna mais forte fica Juliette, mas acho que no seguindo livro Tahereh vai aparecer com alguma coisa sobre roubar poderes... Afinal, não sabemos muito bem como isso funciona já que; 1 - ela nunaca toca ninguém e 2 - ela acabou de descobrir outros 'mutantes', então qualquer coisa pode acontecer.

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